quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

CERCO DE JERICÓ

O CERCO DE JERICÓ.

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Derrubar as muralhas de Jericó era o desáfio dos filhos de Israel, como vencer este desáfio sem armas, catapultas, canhões ou explosivos plásticos?

Como mover as murálhas e as montanhas de problemas que enfrentamos todos os dias?

EXPERIMENTE:

O Poder da Oração.

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Esta prática nasceu na Polônia. Consiste na oração incessante de Rosários, durante sete dias e seis noites, diante do Santíssimo Sacramento exposto.


De onde veio a inspiração paro o “Cerco de Jericó”?

No Antigo Testamento, depois da morte de Moisés, Deus escolheu Josué para conduzir o povo hebreu. Deus disse a Josué que atravessasse o Jordão com todo o povo e tomasse posse da Terra Prometida.

A cidade de Jericó era uma fortaleza inexpugnável. Ao chegar junto às muralhas de Jericó, Josué ergueu os olhos e viu um Anjo, com uma espada na mão, que lhe deu ordens concretas e detalhadas. Josué e todo Israel executaram fielmente as ordens recebidas: durante seis dias, os valentes guerreiros de Israel deram uma volta em torno da cidade. No sétimo dia, deram sete voltas. Durante a sétima volta, ao som da trombeta, todo o povo levantou um grande clamor e, pelo poder de Deus, as muralhas de Jericó caíram…

(cf. Js 6).

sábado, 26 de novembro de 2011

TEMPO DO ADVENTO:

 

O Advento é um dos tempos do Ano Litúrgico e pertence ao ciclo do Natal. A liturgia do Advento caracteriza-se como período de preparação, como pode-se deduzir da própria palavra advento que origina-se do verbo latino advenire, que quer dizerchegar. Advento é tempo de espera d’Aquele que há de vir. Pelo Advento nos preparamos para celebrar o Senhor que veio, que vem e que virá; sua liturgia conduz a celebrar as duas vindas de Cristo: Natal e Parusia. Na primeira, celebra-se a manifestação de Deus experimentada há mais de dois mil anos com o nascimento de Jesus, e na segunda, a sua desejada manifestação no final dos tempos, quando Cristo vier em sua glória.

O tempo do Advento formou-se progressivamente a partir do século IV e já era celebrado na Gália e na Espanha. Em Roma, onde surgiu a festa do Natal, passou a ser celebrado somente a partir do século VI, quando a Igreja Romana vislumbrou na festa do Natal o início do mistério pascal e era natural que se preparasse para ela como se preparava para a Páscoa. Nesse período, o tempo do Advento consistia em seis semanas que antecediam a grande festa do Natal. Foi somente com São Gregório Magno (590-604) que esse tempo foi reduzido para quatro domingos, tal como hoje celebramos.

Um dos muitos símbolos do Natal é a coroa do Advento que, por meio de seu formato circular e de suas cores, silenciosamente expressa a esperança e convida à alegre vigilância. A coroa teve sua origem no século XIX, na Alemanha, nas regiões evangélicas, situadas ao norte do país. Nós, católicos, adotamos o costume da coroa do Advento no início do século XX. Na confecção da coroa eram usados ramos de pinheiro e cipreste, únicas árvores cujos ramos não perdem suas folhas no outono e estão sempre verdes, mesmo no inverno. Os ramos verdes são sinais da vida que teimosamente resiste; são sinais da esperança. Em algumas comunidades, os fiéis envolvem a coroa com uma fita vermelha que lembra o amor de Deus que nos envolve e nos foi manifestado pelo nascimento de Jesus. Até a figura geométrica da coroa, o círculo, tem um bonito simbolismo. Sendo uma figura sem começo e fim, representa a perfeição, a harmonia, a eternidade.

Na coroa, também são colocadas quatro velas referentes a cada domingo que antecede o Natal. A luz vai aumentando à medida em que se aproxima o Natal, festa da luz que é Cristo, quando a luz da salvação brilha para toda humanidade. Quanto às cores das quatro velas, quase em todas as partes do mundo é usada a cor vermelha. No Brasil, até pouco tempo atrás, costumava-se usar velas nas cores roxa ou lilás, e uma vela cor de rosa referente ao terceiro domingo do Advento, quando celebra-se o Domingo de Gaudete (Domingo da Alegria), cuja cor litúrgica é rosa. Porém, atualmente, tem-se propagado o costume de velas coloridas, cada uma de uma cor, visto que nosso país é marcado pelas culturas indígena e afro, onde o colorido lembra festa, dança e alegria.

Pe. Agnaldo Rogério dos Santos
Reitor dos Seminários Filosófico e Teológico
da Diocese de Piracicaba

quinta-feira, 23 de junho de 2011

CORPUS CHRISTI - CORPO DE CRISTO.

Celebremos a presença real de Cristo na Eucaristia

Corpus Christi é uma festa móvel da Igreja Católica, a qual celebra a presença real e substancial de Cristo na Eucaristia. É realizada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade. Ela é festa de ‘preceito’, ou seja, para nós católicos – é obrigatório participar da Santa Missa neste dia.

A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao século XIII. A Santa Igreja sentiu necessidade de realçar a presença real do “Cristo todo” no pão consagrado. A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.
O cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, foi quem recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico. A ‘Fête Dieu’ (Festa de Deus) então começou na Paróquia de Saint Martin em Liège, em 1230, com autorização do arcediago para procissão eucarística só dentro da igreja, a fim de proclamar a gratidão a Deus pelo benefício da Eucaristia. Em 1247, aconteceu a primeira procissão eucarística pelas ruas de Liège, já como festa da diocese. Depois se tornou festa nacional na Bélgica.
O ofício foi composto por São Tomás de Aquino o qual, por amor à tradição litúrgica, serviu-se em parte de Antífonas, Lições e Responsórios já em uso em algumas Igrejas.
A festa mundial de Corpus Christi foi decretada em 1264. O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão – porque o Papa morreu em seguida – mas propagou-se por algumas igrejas, como na diocese de Colônia (Alemanha), onde Corpus Christi é celebrada desde antes de 1270. A procissão surgiu em Colônia e difundiu-se primeiro na Alemanha, depois na França e na Itália. Em Roma é encontrada desde 1350.
A Eucaristia nos remete à vivência de um dos Sete Sacramentos. Ela foi instituída na Última Ceia, quando Jesus disse: “Este é o meu corpo… Isto é o meu sangue… Fazei isto em memória de mim”. Portanto, comer a carne e beber o sangue do Cristo é fazer memória do que Cristo fez naquela Ceia derradeira.
Ao redor da mesa eucarística, a comunidade faz a experiência da comunhão com o Ressuscitado. Jesus está presente realmente entre nós. Isto exige de mim e de você um “assimilar” a realidade humana de Jesus e nos identificar com Ele no cumprimento da vontade do Pai. Crendo em Jesus nós não só assimilamos a Doutrina, mas sim a Comunhão, a unidade com o próprio Jesus e com os irmãos na comunidade. Esta comunhão de amor traduz-se em gestos concretos na libertação dos oprimidos e no empenho para desabrochar e restaurar a vida em plenitude.
Celebrando a Eucaristia, fazemos um ato de amor com Deus e com o próximo. Aliás, o Concílio Vaticano II afirma: A Eucaristia é fonte e cume de toda e qualquer ação litúrgica da Igreja. E Cristo é a ação fundante, pois Ele é o alimento e a fonte deste amor e desta vida que é eterna.
Peçamos ao Senhor a graça de estar sempre com Ele e n’Ele: “Jesus, faça-me ter cada vez mais fome e sede de comer a Sua carne e beber o Seu precioso sangue para que eu tenha a Vida Eterna”.
Padre Bantu Mendonça

domingo, 29 de maio de 2011

ENCONTRO DA CRISMA DO DIA 28/05/2011 NA PAROQUIA COM O GRUPO JESUS DE NAZARÉ.

                                           POR QUE SOU CATÓLICO?

 1º - A Igreja Católica tem como seu fundador o próprio Jesus Cristo ( Mt 16,18-19) 

2º - A Igreja Católica é governada segundo a forma bíblica: bispos (Atos 20,28; Flp 1,1; Tt 1,8), presbíteros = anciãos (Atos 15, 2-6,21,18; 1Pdr 5,1) e diáconos (Atos 6, 1-6). 

3º - A Igreja Católica comprova a sua autoridade com a sucessão apostólica.

4º - A Igreja Católica foi confirmada por Deus e inaugurada para o mundo com a vinda do Espírito Santo em Pentecostes (Atos 2).

5º - A Igreja Católica segue a advertência bíblica contra as divisões, cismas e sectarismo (Mt 12,25; 16,18; Jo, 10,16; 17,20-23; Atos 4,32; Rom 13,13; 1Cor 1, 10-13; 3,3-4; 10,17; 11,18-19; 12,12-27; 14,33...). 

6º - A Igreja Católica está fundamentada na autoridade da Bíblia (Hbr 4, 12-13; 2Tm 3,16-17; da Tradição, isto é, o conteúdo da doutrina cristã vindo desde o começo do cristianismo que garante a continuidade da única e mesma mensagem de Cristo (2Ts 2,15) e do Magistério, isto é, a palavra do papa e dos bispos unidos a ele (Mt 16,19; Lc 10,16).

7º - A Igreja Católica recebeu a missão de ensinar a verdade e cuidar da sã doutrina ( Mt 28,19-20 e Atos 2, 42), e assim evitar o erro das interpretações particulares que provocam discussões e diversidades. Ela é "coluna e sustentáculo da verdade"(1Tim 3,15).

8º - A Igreja Católica conservou a Bíblia com todos os livros do antigo Testamento (46 livros), conforme o uso dos primeiros cristãos e confirmado pelos Concílios regionais de Hipona (393), Cartago III (397), Cartago IV 9419) e Trulos (692). E, quanto ao Novo Testamento, inspirada por Deus, estabeleceu os 27 livros. Foi ela também quem dividiu a Bíblia em capítulos e versículos para facilitar a sua leitura.

9º -  A Igreja Católica em os sete sinais da graça de Deus: os sacramentos. O Batismo (Mt 29,19), Crisma (Atos 8,18), Eucaristia (Mt 26,26-29), Matrimônio (19,3-9), Unção dos Enfermos (Tg 5,13-15), e a Ordem (instituído por Jesus durante a Última Ceia, quando disse aos seus apóstolos na Última Ceia: "Fazei isto em memória de mim" (Lc 22,19).

10º - A Igreja Católica acredita que o batismo é necessário para receber a salvação (Mc 16,16), o perdão dos pecados, o Espírito Santo (Atos 2,38) e tornar-se membro da Igreja (Atos 2,41). 

11º - A Igreja Católica continua a conceder o sacramento da Crisma do mesmo modo como no passado (Atos 8,18, isto é, pelos bispos, sucessores dos apóstolos. 

12º - A Igreja Católica crê na presença real de Jesus na Eucaristia (Jo 6,51.53-56). Ela vive fielmente as palavras da Última Ceia: "Isto é o meu corpo, que é dado por vós... Este cálice é a Nova Aliança em meu sangue, que é derramado por vós" (Lc 22,19.20).

13º - A Igreja Católica mantém a prática de dar uma nova oportunidade de perdão dos pecados através dos sacramentos da penitência ou confissão, conforme a vontade de seu fundador (Jo 20,23).

14º - A Igreja Católica professa ser o matrimônio indissolúvel, conforme o ensino de Seu fundador (Mt 19,3-9). e ao mesmo tempo tem misericórdia e acolhe com amor aqueles(as) que passaram pela dura experiência da separação.

15º - A Igreja Católica continua o sacerdócio instituído por Jesus Cristo na Última Ceia (Lc 22,14-20), e continuado desde a Igreja primitiva (Atos 6,6; 14,22; 1Tm 4,14; 2Tm 1,6) até os nossos dias.

16º - A Igreja Católica continua a prática da Unção dos Enfermos para pedir a cura para o espírito, alma e corpo, conforme o ensino bíblico (Mc 1,13; 1Cor 12,9; Tg 5,14-15) e a prática dos primeiros cristãos passada de geração em geração até aos nossos dias.

17º - A Igreja Católica venera a Virgem Maria conforme uma profecia bíblica (Lc 1,48) e a vontade do próprio Jesus (Jo 19,25-27).

18º - A Igreja Católica professa quatro verdades fundamentais sobre Maria: ela é a mãe de Deus (Lc 1,43); permaneceu virgem antes, durante e depois de dar a luz ao filho de Deus (Mt 1,16.18); em vista do seu divino Filho foi concebida sem pecado (Imaculada Conceição) (Lc 1,28); terminado o seu tempo na terra foi elevada ao céu em corpo e alma (Assunção) (Ap 12,1-14). 

19º - A Igreja Católica aceita a autoridade dos Concílios Ecumênicos realizados desde o início do Cristianismo (Atos 15), e no decorrer dos séculos foram definindo a doutrina cristã. 

20º - A Igreja Católica crê na doutrina bíblica do céu (1cor 2,9; Ap 21,3-4), inferno (Mc 9,43-44) e no valor da oração pelos mortos (2Mac 12,39-45; 1Cor 3,11-15; Tb 12,12; 1Cor 15,29; 2Tm 1,16-18).

21º - A Igreja Católica acredita na eficácia da intercessão da Virgem Maria e dos santos, conforme o testemunho apresentado pela própria Escritura (Gn 18,23-31; Ex 32,11-14; Rom 1,9; Tg 5,16), e o testemunho de cristãos que atribuem as graças alcançadas à intercessão dos santos e santas. 

22º - A Igreja Católica crê na existência dos anjos, e também na eficácia do seu auxílio (Ex 23,20-23; Tb 3,25; Sl 90,11).

23º - A Igreja Católica acredita que cada pessoa tem um anjo da guarda (Sl 33,8; Mt 18,10; Atos 12,15; Hbr 1,14)

Fonte: Quem fundou a Igreja Católica? (Pe.A.L.G.)
Texto extraído do panfleto explicativo, ano 2005, paróquia São José - Belo Horizonte e Basílica de São Geraldo em Curvelo - MG  

sábado, 16 de abril de 2011

ENCONTRO DA CRISMA DO DIA 16/04 NO COLÉGIO JOÃO RAMALHO

Confirmação ou Crisma


A finalidade dos Sacramentos é para tornarmos um sinal de testemunho de vida; é para identificar-nos cada vez mais com Cristo. Não é para só sentirmos bem, pagar ou cumprir promessa.


Por que recebemos o Sacramento da Crisma, chamado também Confirmação?
Comumente dizemos que a Crisma no sfaz soldados de Cristo, que confirma o Batismo, Sacramento adulto que dá responsabilidade.
Uma só coisa a Igreja nos garante sobre este Sacramento. A crisma nos concede com plenitude o Espírito Santo.


Qual o sentido do Sacramento da Crisma?
Podemos dizer o seguinte: Todos os Sacramentos são Sacramentos de Cristo, mas um deles, a Eucaristia, é por excelência o Sacramento de Cristo. Assim, todos os Sacramentos são do Espírito Santo, mas um deles, a Crisma ou Confirmação, é por excelência o Sacramento do Espírito Santo.


Para melhor compreendermos o sentido do Sacramento do Crisma, devemos perguntar-nos qual a função do Espírito Santo na Economia da salvação (plano de Deus) manifestada na História da Salvação.


Olhando para a Bílbia, descobrimos que o Espírito Santo tem uma dupla função:
1) O de dar a vida.
2) E a função de levar a vida até sua perfeição.


Essas são duas funções diferentes.


Pelo Batismo, o Espírito Santo nos concede a vida e pelo Crisma nos dá os seus dons para chegarmos a perfeição.


A Confirmação nos dá, pois, o Espírito Santo para levarmos até a perfeição o que recebemos no Batismo. Chegar a perfeição, segundo a vontade do Pai.
"Sede Santos, como vosso Pai do céu é Santo."


No entanto, a nossa primeira vocação é sermos santos.


Como existiu uma Páscoa e um Pentecostes na vida dos Apóstolos e dos discípulos de Cristo, há também uma Páscoa e um Pentecostes na vida da Igreja e de cada um dos seus membros.
Tudo quanto podemos dizer da Páscoa poderemos dizer também do Batismo; e tudo quanto podemos dizer dizer de Pentecostes, poderemos atribuir à Crisma.
Páscoa = passagem.
Batismo = passagem do pecado, para vida da graça.
Pentecostes = mudança de atitude.
Crisma = mudança, onde tornamos adultos na fé, comprometidos com a Igreja.

Talvez possamos dizer que o Batismo constitui mais o aspecto estático (somos levados), ao passo que a Crisma expressa mais o aspecto dinâmico, evolutivo da vida cristã. Uma coisa é ser cristão simplesmente, outra coisa é chegar à plenitude da santidade; é evoluir, é tomar novo impulso, crescer constantemente na vida iniciada no Batismo. É a contínua busca da santidade.

Não podemos permanecer semente, é preciso que a semente germine, cresça e dê frutos em abundância.
At 8, 14-19

Os sete dons do Espírito Santo
São eles: Sabedoria, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade, Temor de Deus.

Forma minemonica:

 

Sabedoria:Não a sabedoria do mundo, mas aquela que nos faz reconhecer e buscar a verdade, que é o próprio Deus: fonte da sabedoria. Verdade que encontramos na Bíblia.

Entendimento:É o dom que nos faz aceitar as verdades reveladas por Deus.

Conselho:É a luz que nos dá o Espírito Santo, para distinguirmos o certo do errado, o verdadeiro do falso, e assim orientarmos acerdatamente a nossa vida, e a de quem pede um conselho.

Ciência: Não é a ciência do mundo, mas a ciência de Deus. A verdade que é vida. por esse dom o Espírito Santo nos indica o caminho a seguir na realização da nossa vocação.

Fortaleza: É o dom da coragem para viver fielmente a fé no dia-a-dia, e até mesmo o martírio, se for preciso.

Piedade: É o dom pelo qual o Espírito Santo nos dá o gosto de amar e servir a Deus com alegria. Nesse dom nos é dado o sabor das coisas de Deus.

Temor de Deus:Temor aqui não significa "ter medo de Deus", mas um amor tão grande, que queima o coração de Respeito por Deus. Não é um pavor pela justiça divina, mas o receio de ofender ou desagradar a Deus.


fonte de pesquisa;http://www.catequisar.com.br

sábado, 9 de abril de 2011

ENCONTRO DA CRISMA DO DIA 09/04 NO COLÉGIO JOÃO RAMALHO

   Como escolher os padrinhos da Crisma

                                     

Para ser padrinho é preciso preencher as seguintes condições:
* Ter mais de dezesseis anos;
* Ser Católico, crismado, já ter recebido o Santíssimo Sacramento da Eucaristia e que leve uma vida de acordo com a fé e o encargo que vai assumir;
* Não tenha sido atingido por nenhuma pena canônica;
* Que não seja pai / mãe ou namorado (a) do crismando,
* É conveniente que se assuma como padrinho de Crisma o mesmo que assumiu esse compromisso no Batismo.
É possível, porém, escolher outro padrinho/madrinha de crisma, sobretudo no caso em que os padrinhos de Batismo não estejam em condições de serem exemplos de fé para o crismando.

Devem-se seguir as normas do Código de Direito Canônico. Ao padrinho/madrinha, cabe cuidar que o crismando se comporte como verdadeira testemunha de Cristo e cumpra com fidelidade as obrigações inerentes a este sacramento.

Os atos dos apóstolos provam que o seu rito exterior consiste na imposição das mãos, diferente do batismo que utiliza a água. Os apóstolos Pedro e João, enviados a Samaria, "punham as mãos sobre os que tinham sido batizados", e recebiam estes o Espírito Santo (At 8, 12-17). Do mesmo modo, S. Paulo, vindo a Éfeso, batizou, em nome de Jesus Cristo, discípulos de João e a "eles impôs as mãos, para que o Espírito Santo baixasse sobre eles" (At 19, 1-6). Para que S. Paulo imporia as mãos sobre quem já era batizado se a Crisma não fosse um sacramento que confirmasse o Batismo, completando os dons do Espírito Santo?

Segundo estes textos compreende-se claramente que Pedro e João de um lado, e Paulo de outro, deram o Espírito Santo, pela imposição das mãos. Ora, tal prática seria ridícula, se eles o fizessem fora da vontade e das prescrições do Mestre. A Crisma é, pois, um sacramento instituído por Nosso Senhor.

Lembre-se: Ser Crismado é ser comprometido na fé.

sábado, 2 de abril de 2011

ENCONTRO DA CRISMA DO DIA 02/04 NO COLÉGIO JOÃO RAMALHO

                  

O Pai Nosso Meditado.

CRISTÃO: Pai nosso que estais no  céu...
DEUS: Sim? Estou aqui.


CRISTÃO: Por favor, não me interrompa, estou rezando!
DEUS: Mas você me chamou!


CRISTÃO: Chamei? Eu não chamei ninguém. Estou rezando.

 Pai nosso que estais no céu...
DEUS: Aí, você chamou de novo.

CRISTÃO: Fiz o que?
DEUS: Me chamou. Você disse: Pai nosso que estais no céu.

 Estou aqui. Como é que Posso ajudá-lo?

CRISTÃO: Mas eu não quis dizer isso. É que estou rezando. 

Rezo o Pai Nosso todos os dias, me sinto bem rezando assim. 
É como se fosse um dever. E não me sinto bem até cumpri-lo...
DEUS: Mas como podes dizer Pai Nosso, sem lembrar que todos 

são seus irmãos, como podes dizer que estais no céu, se você não
 sabe que o céu é a paz, que o céu é amor a todos?

CRISTÃO: É, realmente ainda não havia pensado nisso.
DEUS: Mas, prossiga sua oração.

CRISTÃO: Santificado seja o Vosso nome...
DEUS: Espere aí! O que você quer dizer com isso?

CRISTÃO: Quero dizer... quer dizer, é... sei lá o que significa.

 Como é que vou saber? Faz parte da oração, só isso!
DEUS: Santificado significa digno de respeito, Santo, Sagrado.

CRISTÃO: Agora entendi. Mas nunca havia pensado no sentido 

dessa palavra
SANTIFICADO ... "Venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa

 vontade, assim na terra como no céu..."
DEUS: Está falando sério?

CRISTÃO: Claro! Porque não?
DEUS: E o que você faz para que isso aconteça?

CRISTÃO: O que faço? Nada! É que faz parte da oração, além

 disso seria bom que o Senhor tivesse um controle de tudo o que 
acontecesse no céu e na terra também.
DEUS: Tenho controle sobre você?

CRISTÃO: Bem, eu freqüento a igreja!
DEUS: Não foi isso que Eu perguntei. Que tal o jeito que você trata 

os seus irmãos, a maneira com que você gasta o seu dinheiro,
 o muito tempo que você dá à televisão, as propagandas que 
você corre atrás, e o pouco tempo que você dedica à Mim?

CRISTÃO: Por favor. Pare de criticar!
DEUS: Desculpe. Pensei que você estava pedindo para que fosse

 feita a minha vontade. Se isso for acontecer tem que ser com 
aqueles que rezam, mas que aceitam a minha vontade, o frio,
 o sol, a chuva, a natureza, a comunidade.

CRISTÃO: Está certo, tens razão. Acho que nunca aceito a sua 

vontade, pois reclamo de tudo: se manda chuva, peço sol, 
se manda o sol reclamo do calor, se manda frio, continuo reclamando,
 se estou doente peço saúde, não cuido dela, deixo de me alimentar
 ou como muito...
DEUS: Óptimo reconhecer tudo isso. Vamos trabalhar juntos

 Eu e você, mas olha, vamos ter vitórias e derrotas. Eu estou 
gostando dessa nova atitude sua.

CRISTÃO: Olha Senhor, preciso terminar agora. Esta oração

 esta demorando muito mais do que costuma ser. Vou continuar:
 "o pão nosso de cada dia nos daí hoje..."
DEUS: Pare aí! Você está me pedindo pão material? Não só de

 pão vive o homem, mas também da minha palavra. Quando me 
pedires o pão, lembre-se daqueles que nem conhecem pão.
 Pode pedir-me o que quiser, desde que me veja como um
 Pai amoroso! Eu estou interessado na próxima parte de sua
 oração. Continue!

CRISTÃO: "Perdoai as nossas ofensas, assim como nós

 perdoamos a quem nos tem ofendido"
DEUS: E o seu irmão desprezado?

CRISTÃO: Está vendo? Olhe Senhor, ele já criticou várias vezes 

e não era verdade o que dizia. Agora não consigo perdoar.
 Preciso me vingar.
DEUS: Mas, e sua oração? O que quer dizer sua oração?

 Você me chamou, e eu estou aqui, quero que saias daqui
 transfigurado, estou gostando de você ser honesto.
 Mas não é bom carregar o peso da ira dentro de você, não acha?

CRISTÃO: Acho que iria me sentir melhor se me vingasse!
DEUS: Não vai não! Vai se sentir pior. A vingança não é tão doce

 quanto parece. Pense na tristeza que me causaria, pense na sua
 tristeza agora. Eu posso mudar tudo para você. Basta você querer.

CRISTÃO: Pode? Mas como?
DEUS: Perdoe seu irmão, Eu perdoarei você e te aliviarei

CRISTÃO: Mas Senhor, eu não posso perdoá-lo.
DEUS: Então não me peças perdão também!

CRISTÃO: Mais uma vez está certo! Mais do que quero vingar-me,

 quero a paz com o Senhor. Esta bem, esta bem; eu perdôo a todos,
 mas ajude-me Senhor. Mostre-me o caminho certo para mim e 
meus inimigos.
DEUS: Isto que você pede é maravilhoso, estou muito feliz com você.

 E você como está se sentindo?

CRISTÃO: Bem, muito bem mesmo! Para falar a verdade, nunca

 havia me sentido assim! É tão bom falar com Deus.
DEUS: Ainda não terminamos a oração. Prossiga...

CRISTÃO: "E não deixeis cair em tentações, mas livrai-nos do mal..."
DEUS: Óptimo, vou fazer justamente isso, mas não se ponha em 

situações onde possa ser tentado.

CRISTÃO: O que quer dizer com isso?
DEUS: Deixe de andar na companhia de pessoas que o levam a

 participar de coisas sujas, intrigas, fofocas. Abandone a maldade,
 o ódio. Isso tudo vai levá-lo para o caminho errado. Não use tudo
 isso como saída de emergência!

CRISTÃO: Não estou entendendo!
DEUS: Claro que entende! Você já fez isso comigo várias vezes.

 Entra no erro, depois corre me pedir socorro.

CRISTÃO: Puxa, como estou envergonhado!
DEUS: Você me pede ajuda, mas logo em seguida volta a errar

 de novo, para mais uma vez vir fazer negócios comigo!

CRISTÃO: Estou com muita vergonha, perdoe-me Senhor!
DEUS: Claro que perdoo! Sempre perdoo a quem está disposto

 a perdoar também, mas não esqueça, quando me chamar, lembre
-se de nossa conversa, medite cada palavra que fala! Termine 
sua oração.

CRISTÃO: Terminar? Há, sim, "Amém!"
DEUS: O que quer dizer amém?

CRISTÃO: Não sei. É o final da oração.
DEUS: Você só deve dizer amém quando aceita dizer tudo 

o que eu quero, quando concorda com minha vontade, quando
 segue os meus mandamentos, porque AMÉM! Quer dizer: assim 
seja, concordo com tudo que orei.

CRISTÃO: Senhor, obrigado por ensinar-me esta oração e agora 

obrigado por fazer-me entendê-la.
DEUS: Eu amo cada um dos meus filhos, amo mais ainda aqueles

 que querem sair do erro, quer ser livre do pecado. Abençoo-te e 
fica com minha paz!

CRISTÃO: Obrigado, Senhor! Estou muito feliz em saber que és meu amigo.


sábado, 26 de março de 2011

ENCONTRO DA CRISMA DO DIA 26/03 COM O GRUPO JESUS DE NAZARÉ

                  TEMA: O PURGATÓRIO      PALESTRANTE:  HENRIQUE.
A Igreja Católica ensina o que é o purgatório no seu Catecismo, parágrafos 1030 a 1032, páginas 290 e 291:
Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida a sua salvação eterna, passam, após a sua morte, por uma purificação, a fim de obterem a santidade necessária para entrarem na alegria do céu. A Igreja denomina purgatório esta purificação final dos eleitos, que é completamente distinta do castigo dos condenados. A Igreja formulou a doutrina da fé relativa ao purgatório sobretudo no Concílio de Florença e de Trento. Fazendo referência a certos textos da Escritura, a tradição da Igreja fala de um fogo purificador. No que concerne a certas faltas leves, deve-se crer que existe antes do juízo um fogo purificador, segundo o que afirma que é a Verdade, dizendo que se alguém tiver pronunciado uma blasfêmia contra o Espírito Santo, não lhe será perdoada nem no presente século nem no século futuro (Mt 12,32). Desta afirmação podemos deduzir que certas faltas podem ser perdoadas no século presente, ao passo que outras, no século futuro.
Este ensinamento apóia-se também na prática da oração pelos defuntos, da qual já a Sagrada Escritura fala: “Eis porque ele (Judas Macabeu) mandou oferecer esse sacrifício expiatório pelos que haviam morrido, a fim de que fossem absolvidos do seu pecado” (2 Mac 12,46).
Note-se que o Livro de Macabeus, além de inspirado, é um livro histórico. Conta a história dos cristãos. Mesmo que não fosse um livro inspirado, o que lá está escrito tem uma base histórica altamente confiável.
Desde o seu início, a Igreja sempre honrou a memória dos defuntos e ofereceu orações e penitências em seu favor, em especial o sacrifício eucarístico da Santa Missa, para que, purificados, eles possam chegar a Deus. A Igreja ensina também que devemos dar  esmolas, indulgências e fazer obras de penitência em favor dos defuntos. Como dizia São João Crisóstomo:
Levemo-lhes o socorro e celebremos a sua memória. Se os filhos de Jó foram purificados pelo sacrifício de seu pai, por que duvidar de que as nossas oferendas em favor dos mortos lhes leve a alguma consolação? Não hesitamos em socorrer os que partiram e em oferecer as nossas orações por eles (São João Crisóstomo).
Devemos pegar esse texto como base para o nosso estudo. Talvez esse estudo leve algum tempo, mas é necessário fazê-lo. Como católicos, é preciso lembrar que isso é um dogma de fé, ou seja, algo que ao dizer-se católico você por obrigação acreditar. Então é preciso entender e entender bem!

domingo, 13 de março de 2011

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2011

OBJETIVO GERAL DA CF 2011
contribuir para a conscientização da comunidades cristãs e pessoas de boa vontade sobre a gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas, e motivá-las a participar dos debates e ações que visam enfrentar o problema e preservar as condições de vida no planeta.
E para alcançar este objetivo geral é preciso ter presente estes objetivos específicos: 
*Viabilizar meios para a formação da consciência ambiental em relação ao problema do aquecimento global e identificar responsabilidades e implicações  éticas;
                *Promover a discussão sobre os problemas ambientais com foco no aquecimento global;
                *Mostrar a gravidade e a urgência dos problemas ambientais provocados pelo aquecimento global e articular a realidade local e regional com o contexto nacional e planetário; 
                * Trocar experiência e propor caminhos para superação dos problemas ambientais relacionados ao aquecimento global.


                                   

sábado, 12 de março de 2011

ENCONTRO DA CRISMA DO DIA 12/03 NO COLÉGIO JOÃO RAMALHO

                  QUARESMA TEMPO DE CONVERSÃO
Chama-se Quaresma os 40 dias de jejum e penitência que precedem à festa da Páscoa. Essa preparação existe desde o tempo dos Apóstolos, que limitaram sua duração a 40 dias , em memória do jejum de Jesus Cristo no deserto. Durante esse tempo a Igreja veste seus ministros com paramentos de cor roxa e suprime os cânticos de alegria: O "Glória", o "Aleluia" e o "Te Deum".
Na Quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas e termina na quarta-feira da Semana Santa, os católicos realizam a preparação para a Páscoa. O período é reservado para a reflexão, a conversão espiritual. Ou seja, o católico deve se aproximar de Deus visando o crescimento espiritual. Nesse tempo santo, a Igreja católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na quarta-feira de cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade.
Essencialmente, o período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa.
Assim, retomando questões espirituais, simbolicamente o cristão está renascendo, como Cristo.
Por que a cor roxa?
A cor litúrgica deste tempo é o roxo que simboliza a penitênica e a contrição. Usa-se no tempo da Quaresma e do Advento.
Nesta época do ano, os campos se enfeitam de flores roxas e róseas das quaresmeiras. Antigamente, era costume cobrir também de roxo as imagens nas igrejas. Na nossa cultura, o roxo lembra tristeza e dor. Isto porque na Quaresma celebramos a Paixão de Cristo: na Via-Sacra contemplamos Jesus a caminho do Calvário
Qual o significado destes 40 dias?
Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material. Os zeros que o seguem significam o tempo de nossa vida na terra, suas provações e dificuldades. Portanto, a duração da Quaresma está baseada no símbolo deste número na Bíblia. Nela, é relatada as passagens dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou a estada dos judeus no Egito, entre outras. Esses períodos vêm sempre antes de fatos importantes e se relacionam com a necessidade de ir criando um clima adequado e dirigindo o coração para algo que vai acontecer.
O Jejum
A igreja propõe o jejum principalmente como forma de sacrifício, mas também como uma maneira de educar-se, de ir percebendo que, o que o ser humano mais necessita é de Deus. Desta forma se justifica as demais abstinências, elas têm a mesma função. Oficialmente, o jejum deve ser feito pelos cristãos batizados, na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa.
Pela lei da igreja, o jejum é obrigatório nesses dois dias para pessoas entre 18 e 60 anos. Porém, podem ser substituídos por outros dias na medida da necessidade individual de cada fiel, e também praticados por crianças e idosos de acordo com suas disponibilidades.
O jejum, assim como todas as penitências, é visto pela igreja como uma forma de educação no sentido de se privar de algo e reverte-lo em serviços de amor, em práticas de caridade. Os sacrifícios, que podem ser escolhidos livremente, por exemplo: um jovem deixa de mascar chicletes por um mês, e o valor que gastaria nos doces é usado para o bem de alguém necessitado.
Qual é a relação entre Campanha da Fraternidade e a Quaresma?
A Campanha da Fraternidade é um instrumento para desenvolver o espírito quaresmal de conversão e renovação interior a partir da realização da ação comunitária, que para os católicos, é a verdadeira penitência que Deus quer em preparação da Páscoa. Ela ajuda na tarefa de colocar em prática a caridade e ajuda ao próximo. É um modo criativo de concretizar o exercício pastoral de conjunto, visando a transformação das injustiças sociais.
Desta forma, a Campanha da Fraternidade é maneira que a Igreja no Brasil celebra a quaresma em preparação à Páscoa. Ela dá ao tempo quaresmal uma dimensão histórica, humana, encarnada e principalmente comprometida com as questões específicas de nosso povo, como atividade essencial ligada à Páscoa do Senhor.
Quais são os rituais e tradições associados com este tempo?
As celebrações têm início no Domingo de Ramos, ele significa a entrada triunfal de Jesus, o começo da semana santa. Os ramos simbolizam a vida do Senhor, ou seja, Domingo de Ramos é entrar na Semana Santa para relembrar aquele momento.
Depois, celebra-se a Ceia do Senhor, realizada na quinta-feira Santa, conhecida também como o lava pés. Ela celebra Jesus criando a eucaristia, a entrega de Jesus e portanto, o resgate dos pecadores.
Depois, vem a missa da Sexta-feira da paixão, também conhecida como Sexta-feira Santa, que celebra a morte do Senhor, às 15h00. Na sexta à noite geralmente é feita uma procissão ou ainda a Via Sacra, que seria a repetição das 14 passagens da vida de Jesus.
No sábado à noite, o Sábado de Aleluia, é celebrada a Vigília Pascal, também conhecida como a Missa do Fogo. Nela o Círio Pascal é acesso, resultando as cinzas. O significado das cinzas é que do pó viemos e para o pó voltaremos, sinal de conversão e de que nada somos sem Deus. Um símbolo da renovação de um ciclo. Os rituais se encerram no Domingo, data da ressurreição de Cristo, com a Missa da Páscoa, que celebra o Cristo vivo.
CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

domingo, 27 de fevereiro de 2011

1º ENCONTRO DA SEMANA CATEQUETICA EM 14/02/2011

ENCONTRO DA CRISMA DO DIA 26/02 NO COLÉGIO JOÃO RAMALHO 2ª PARTE

                   O Sacramento da Eucaristia

A Eucaristia é o alimento. Ninguém vive sem se alimentar. Para viver, dependemos não só da comida, mas também do pão da fraternidade, do carinho, da justiça. Nessa experiência de repartir o pão de cada dia, seja o pão de trigo, seja o pão da dor ou da alegria, Deus está presente. Celebrar a Eucaristia é também uma denúncia contra a falta de fraternidade que existe no mundo; porque na Eucaristia comemos do mesmo pão, quando na vida falta pão para tanta gente. Acreditamos e celebramos tudo isso na comunhão. A Eucaristia é Deus mesmo se repartindo como pão, na doação de Jesus.

A santa Eucaristia conclui a iniciação cristã. Os que foram elevados à dignidade do sacerdócio régio pelo Batismo e configurados mais profundamente a Cristo pela Confirmação, estes, por meio da Eucaristia, participam com toda a comunidade do próprio sacrifício do Senhor.
Na última ceia, na noite em que foi entregue, nosso Salvador institui o Sacrifício Eucarístico de seu Corpo e Sangue. Por ele, perpetua pelos séculos, até que volte, o sacrifício da cruz, confiando destarte à Igreja, sua dileta esposa, o memorial de sua morte e ressurreição: sacramento da piedade, sinal da unidade, vínculo da caridade, banquete pascal em que Cristo é recebido como alimento, o espírito é cumulado de graça e nos é dado o penhor da glória futura. Muitos pensam que os Sacramentos são obras eclesiásticas, ou seja, criadas pela Igreja, mas isso não é verdade, todos os Sacramentos são sinais da graça de Deus que são expressos sem sombra de dúvidas na Palavra de Deus. Por exemplo: a presença de Jesus no Pão e no Vinho, é bem explicada nas Escrituras que relatam a última refeição de Cristo com os Apóstolos: A Santa Ceia.
Veja abaixo algumas palavras que Jesus disse aos seus apóstolos:
"Durante a refeição, Jesus tomou o pão e, depois de o benzer, partiu-o e deu-lhe, dizendo: 'Tomai, isto é o meu corpo'. Em seguida, tomou o cálice em suas mãos, deu graças e o apresentou, e todos deles beberam. E disse-lhes: 'Isto é o meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança que será derramado por vós e por todos. Em verdade eu vos digo: já não bebereis do fruto da videira, até aquele dia em que o beberei de novo no Reino de Deus'" (Mc 14, 22-25)
Através das palavras de Cristo, podemos perceber a firmeza de suas palavras. Ele não disse que o Pão simbolizava a sua carne, mas é verdadeiramente a sua carne. Não disse também que o vinho representava o seu sangue, mas é verdadeiramente o seu sangue. Jesus disse também: "Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede" (Jo 6, 35). Quem recebe o Cristo, com a convicção que realmente Jesus está presente na Hóstia Consagrada, tem a benção de estar sempre saciado de graças vindas Dele.
Quando comungamos, nos transformamos em verdadeiros Sacrários, por isso é importante deixar bem limpo o lugar em que Jesus vai habitar. É através da Confissão que limpamos o nosso ser, recebendo a absolvição de nossos pecados. Podemos então concluir que a Eucaristia, que significa "Ação de Graças" é o alimento da alma. Através dele passamos a caminhar com mais força rumo à Salvação. O importante é comungar com a convicção que Jesus é o Sacramento da Eucaristia, que é um grande presente Dele à nós.

Os Sacramentos encerram em si todas as graças que precisamos durante a vida para que a imagem de Cristo seja formado em nós. Nascemos de nossos pais para uma vida de sofrimentos herdada de Adão; o Batismo nos faz renascer, dando-nos uma vida nova, de filhos de Deus, herdeiros do Céu, passando pela morte e ressurreição de Cristo (Rm 6, 1-11). Aos poucos a criança atinge a adolescência e se robustece; na vida espiritual recebe o Sacramento da Crisma que lhe dá pelo dom do Espírito Santo, a maturidade espiritual e a força para viver e testemunhar a fé. A cada dia a vida precisa ser alimentada com o pão, mas ele não impede que a morte aconteça; então, Cristo nos dá, pela Igreja, o Pão do Céu, a Eucaristia, que é remédio e sustento para a caminhada, e que nos garante a vida eterna.
EUCARISTIA: 
Matéria - O pão e o vinho consagrados na Santa Missa.
Forma - "Isto é o meu Corpo" - para a consagração do pão; "Este é o cálice do meu sangue, do sangue da nova e eterna aliança, mistério da Fé, que será derramado para vós e para muitos para o perdão dos pecados" -, para a consagração do vinho.
Graça - É a presença do próprio Jesus Cristo na nossa alma, com seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade - é o alimento espiritual.

"Tomou em seguida o pão e depois de ter dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim." (Lc 22,19)
A santa Eucaristia faz parte dos Sacramentos da iniciação cristã. Os que foram elevados à dignidade do sacerdócio régio pelo Batismo, por meio da Eucaristia, participam com toda a comunidade do próprio sacrifício do Senhor.  Na última ceia, na noite em que foi entregue, nosso Salvador institui o Sacrifício Eucarístico de seu Corpo e Sangue. Por ele, perpetua pelos séculos, até que volte, o sacrifício da cruz, confiando portanto à Igreja, sua dileta esposa, o memorial de sua morte e ressurreição: sacramento da piedade, sinal da unidade, vínculo da caridade, banquete pascal em que Cristo é recebido como alimento, o espírito é cumulado de graça e nos é dado o penhor da glória futura.
Muitos pensam que os Sacramentos são obras eclesiásticas, ou seja, criadas pela Igreja, mas isso não é verdade, todos os Sacramentos são sinais da graça de Deus que são expressos sem sombra de dúvidas na Palavra de Deus. Por exemplo: a presença de Jesus no Pão e no Vinho, é bem explicada nas Escrituras que relatam a última refeição de Cristo com os Apóstolos, A Santa Ceia:
"Durante a refeição, Jesus tomou o pão e, depois de o benzer, partiu-o e deu-lhe, dizendo: 'Tomai, isto é o meu corpo'. Em seguida, tomou o cálice em suas mãos, deu graças e o apresentou, e todos eles beberam. E disse-lhes: 'Isto é o meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança que será derramado por vós e por todos. Em verdade eu vos digo: já não bebereis do fruto da videira, até aquele dia em que o beberei de novo no Reino de Deus'" (Mc 14, 22-25).
Através das palavras de Cristo, podemos perceber a firmeza de suas palavras. Ele não disse que o Pão simbolizava a sua carne, mas é verdadeiramente a sua carne. Não disse também que o vinho representava o seu sangue, mas é verdadeiramente o seu sangue.
Jesus disse também: "Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede" (Jo 6, 35). Quem recebe o Cristo, com a convicção que realmente Jesus está presente na Hóstia Consagrada, tem a benção de estar sempre saciado de graças vindas Dele.
Quando comungamos, nos transformamos em verdadeiros Sacrários, por isso é importante deixar bem limpo o lugar em que Jesus vai habitar. É através da Confissão (Sacramento da Penitência) que limpamos o nosso ser, recebendo a absolvição de nossos pecados.
Podemos então concluir que a Eucaristia, que significa "Ação de Graças" é o alimento da alma. Através dele passamos a caminhar com mais força rumo à Salvação. O importante é comungar com a convicção que Jesus é o Sacramento da Eucaristia, que é um grande presente Dele a nós.
Celebrar a Eucaristia é também uma denúncia contra a falta de fraternidade que existe no mundo; porque na Eucaristia comemos do mesmo pão, quando na vida falta pão para tanta gente. Acreditamos e celebramos tudo isso na comunhão. A Eucaristia é Deus mesmo se repartindo como pão, na doação de Jesus.
Você tem vivido os Sacramentos? Participado da Eucaristia? Vivenciado a Confissão??... No século II, Tertuliano diz:
O Corpo é lavado, para que a alma seja purificada; o corpo é ungido, para que a alma seja consagrada; o corpo é assinalado (com o sinal da cruz), para que a alma seja fortificada; o corpo é sombreado (pela imposição das mãos) para que a alma seja iluminada pelo Espírito Santo; o corpo é alimentado com o corpo e o sangue de Cristo para que a alma se nutra de Deus (Dicionário Teológico Espiritual)