sábado, 26 de março de 2011

ENCONTRO DA CRISMA DO DIA 26/03 COM O GRUPO JESUS DE NAZARÉ

                  TEMA: O PURGATÓRIO      PALESTRANTE:  HENRIQUE.
A Igreja Católica ensina o que é o purgatório no seu Catecismo, parágrafos 1030 a 1032, páginas 290 e 291:
Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida a sua salvação eterna, passam, após a sua morte, por uma purificação, a fim de obterem a santidade necessária para entrarem na alegria do céu. A Igreja denomina purgatório esta purificação final dos eleitos, que é completamente distinta do castigo dos condenados. A Igreja formulou a doutrina da fé relativa ao purgatório sobretudo no Concílio de Florença e de Trento. Fazendo referência a certos textos da Escritura, a tradição da Igreja fala de um fogo purificador. No que concerne a certas faltas leves, deve-se crer que existe antes do juízo um fogo purificador, segundo o que afirma que é a Verdade, dizendo que se alguém tiver pronunciado uma blasfêmia contra o Espírito Santo, não lhe será perdoada nem no presente século nem no século futuro (Mt 12,32). Desta afirmação podemos deduzir que certas faltas podem ser perdoadas no século presente, ao passo que outras, no século futuro.
Este ensinamento apóia-se também na prática da oração pelos defuntos, da qual já a Sagrada Escritura fala: “Eis porque ele (Judas Macabeu) mandou oferecer esse sacrifício expiatório pelos que haviam morrido, a fim de que fossem absolvidos do seu pecado” (2 Mac 12,46).
Note-se que o Livro de Macabeus, além de inspirado, é um livro histórico. Conta a história dos cristãos. Mesmo que não fosse um livro inspirado, o que lá está escrito tem uma base histórica altamente confiável.
Desde o seu início, a Igreja sempre honrou a memória dos defuntos e ofereceu orações e penitências em seu favor, em especial o sacrifício eucarístico da Santa Missa, para que, purificados, eles possam chegar a Deus. A Igreja ensina também que devemos dar  esmolas, indulgências e fazer obras de penitência em favor dos defuntos. Como dizia São João Crisóstomo:
Levemo-lhes o socorro e celebremos a sua memória. Se os filhos de Jó foram purificados pelo sacrifício de seu pai, por que duvidar de que as nossas oferendas em favor dos mortos lhes leve a alguma consolação? Não hesitamos em socorrer os que partiram e em oferecer as nossas orações por eles (São João Crisóstomo).
Devemos pegar esse texto como base para o nosso estudo. Talvez esse estudo leve algum tempo, mas é necessário fazê-lo. Como católicos, é preciso lembrar que isso é um dogma de fé, ou seja, algo que ao dizer-se católico você por obrigação acreditar. Então é preciso entender e entender bem!

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